domingo, 25 de janeiro de 2009

ESPECIAL KLÉBER GLADIADOR 2008

A Revista Palmeiras, trouxe no mês de Novembro/Dezembro uma matéria super especial do nosso Gladiador, então resolvi publicar aqui no nosso Blog. Bom, achando que Kléber dificilmente ficará no Verdão, vale como uma matéria especial de despedida. Espero que estejamos errado. Vamos torcer!

Violento? Desleal? Que nada. Jogador tem é espírito vencedor.
E é graças a ele que conquistou o coração de toda a torcida palmeirense.


O
torcedor palmeirense gosta de jogadores técnicos, sim, mas que também que se entreguem em campo e, principalmente, tenham espirito vencedor. Todas estas qualidades podem ser encontradas em Kléber Giacomance de Souza Freitas, 25 anos, que chegou ao Palmeiras no começo de 2008 para fazer história.
Já em seu sgundo jogo com a camisa alviverde, o atacante mostrou que brilharia pelo Palmeiras: foi dele o chute que fez o goleiro corintiano Júlio César dar rebote nos pés de Valdivia, autor do gol da vitória por 1 a 0, em 2 de março.
Depois disso, o atacante começou a se tornar personagem também fora das quatro linhas. Devido a seu estilo de jogo, muitas vezes confundido com violento ou até mesmo desleal, Kléber passou a ser figura constante nos tribunais. No TJD paulista, por exemplo, foi suspenso por três jogos após uma disputa de bola com o zagueiro André Dias, do São Paulo/SP, em clássico do qual havia sido o maior destaque.
Indiscutivelmente um grande jogador, foi fundamental nas duas partidas finais do Paulistão, contra a Ponte Preta/SP, e sendo também por isso um dos heróis da conquista do título do Campeonato Paulista deste ano.
Se no primeiro semestre o jogador viveu entre o gramado e o tribunal, situação idêntica ele enfrentaria também após o início do Brasileirão.
Neste, foi julgado várias vezes pelo STJD mesmo após ter sido advertido ou inocentado pelo árbitro. E até parte da Imprensa passou a condená-lo.
Foram necessárias várias conversas com o técnico Vanderlei Luxemburgo até que o jogador reaprendesse a jogar no Brasil. Graças a elas, terminou a temporada com 47 jogos e 12 gols.
A partir de então, as críticas deram lugar a rasgados elogios, prova que a mídia, mesmo depois de um tempo, entendeu que Kléber não é violento ou desleal, mas sim um jogador com espírito vencedor.
Exatamente o tipo que agrada em cheio à sempre exigente torcida palmeirense.


Centroavante vive caso de amor com a galera alviverde

Identificação com o torcedor surpreende e emociona Kléber, que garante: carinho é recíproco

Kléber surpreendeu-se com o carinho do torcedor palmeirense desde que chegou ao clube. Neste bate-papo o jogador, apelidado de “Gladiador” devido à garra demonstrada em campo, revela que a decisão mais acertada de sua carreira foi a de aceitar a proposta do Palmeiras.

- RP - Quando você passou a notar um carinho especial do torcedor palmeirense?
- Kléber - O que muita gente não conquista aqui em anos, conquistei em meses. Para mim foi uma coisa impressionante, inesperada. O melhor que fiz na vida foi ter voltado ao Brasil, conquistado o título paulista e ter conseguido esta identificação com o torcedor palmeirense, que vê dentro de campo um cara que honra a camisa e luta a todo o momento pelas vitórias.
- RP - O que você já conseguiu no Palmeiras que ainda não havia conquistado?
- Kléber - Claro que a gente busca títulos, e comigo não é diferente. Também tenho meus sonhos, como por exemplo disputar uma Libertadores e chegar à Seleção. Mas para mim o mais importante é o carinho da torcida, até pelo fato de ter sido revelado e até jogado profissionalmente em um grande rival.
- RP - A torcida do Palmeiras tem grandes ídolos, e um dos maiores é Edmundo, um jogador cujo estilo sempre aliou à técnica a raça, exatamente como o seu. Ele é um espelho do que você pode vir a ser?
- Kléber - Sempre sonhei ser um ídolo. Só que, claro, estou longe de ser um Edmundo até por tudo o que ele ganhou pelo clube. Mas espero conquistar cada vez mais os torcedores com minha raça e determinação a cada jogo. Quero mostrar que realmente me identifico com eles e com o Palmeiras. Isso é muito importante e espero que esta relação de carinho permaneça por muito tempo.
- RP - É verdade que você gosta mais de ganhar do São Paulo/SP do que dos outros adversários?
- Kléber - Olha, vou ser sincero: é verdade. E por dois motivos: primeiro porque existe uma rivalidade enorme entre a torcida deles e a nossa, e segundo porque eu comecei lá e sempre é bom poder mostrar o seu valor a quem te viu começando e não fez muito esforço para impedir a sua saída.


Respeito ao torcedor faz atacante manter estilo

As críticas que recebeu durante a temporada tanto por jornalistas quanto por adversários podem ter ajudado o atacante Kléber a se controlar dentro de campo. No entanto, ele deixa claro que jamais mudará seu estilo de jogo: “Entro sempre para ganhar e não sou do tipo de jogador que tira o pé em dividida. Quando visto a camisa do Palmeiras sei que estou representando milhões de pessoas, e tenho de respeitar isso”, afirma. A forte personalidade e o estilo de jogo fazem o torcedor palmeirense e seus próprios companheiros pensarem o quanto Kléber será importante na próxima Copa Libertadores da América, torneio internacional ainda mais disputado do que o Brasileirão. “Estou muito ansioso. Este tipo de competição tem a minha cara, pois para vencê-la é preciso, claro, ter técnica, mas também muita garra. E isso não me falta”, garante. O técnico Vanderlei Luxemburgo é um dos que fazem questão de defender o jogador e deixar claro que Kléber está totalmente aprovado no quesito lealdade: “Ele foi muitas vezes penalizado porque tem um estilo de jogo diferente. É muito forte e duro nas disputas de bola, mas não é violento”, afirma, no que é completado pelo próprio jogador: “Não posso mudar meu estilo. Continuarei firme, forte e honrando o Palmeiras”.

Paixão pelo Palmeiras é de família. E vem de berço.
Durante as entrevistas concedidas aos jornalistas na Academia de Futebol, após os treinamentos, Kléber pode até disfarçar, mas em casa, junto aos familiares, as coisas são bem diferentes. O profissionalismo é deixado de lado e o jogador se torna mais um torcedor do Verdão.
Isso porque a família do atleta é formada quase toda por palmeirenses, que fazem questão de pressioná-lo em dias de jogos: “Eles são fanáticos e sempre acompanharam o time”, admite.
E a situação “piora” quando a partida é importante ou decisiva. “Eles vão aos estádios, vibram, xingam, fazem tudo o que um torcedor comum faz. Quando a gente se prepara para um jogo decisivo, eles vêm pra cima de mim e me pressionam bastante”, afirma.
Nascido e criado em Osasco/SP, Kléber se diz muito feliz por retornar à Sampa após quatro anos na Ucrânia: “Estou vivendo uma ótima fase e, agora que voltei, me sinto muito bem”, diz.
O apoio que recebe de familiares que em grande parte residem nas cidades de Osasco/SP e Barueri/SP, deixa Kléber à vontade para fazer uma confissão à Revista do Palmeiras.
“Meu, nunca falei isso antes, mas a verdade é que tenho fotos quando criança com a camisa do Palmeiras, já que minha mãe é fanática pelo clube e meus avós eram italianos”, conta.
Está explicada toda a sua garra em campo.


Espero que tenham gostado, aceitamos sugestões de matérias!


Atenciosamente,
Sempre Palmeiras.

3 comentários:

  1. Olha Kléber volta pro VERDÃO!
    Imagine no ataque, Kléber, Keirrison e Valdívia(é claro que o Valdívia tem que voltar tb)
    Ia ser o melhor ataque do Brasil!

    Volta plis.Eu ty amoOoOoO.

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  2. por favor,Kleber volta pro verdão é aki sua casa e está a torcida que te ama.

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